RAIA, Rede de Apoio à Inovação Rural Andaluzia - Alentejo - Algarve
Designação do projeto | RAIA, Rede de Apoio à Inovação Rural Andaluzia - Alentejo - Algarve
Parceiro Líder | AGAPA (Agencia de Gestión Agraria y Pesquera de Andalucía)
Rede de Parceiros | Câmara Municipal de Mértola, Diputación Provincial Huelva; Ayuntamiento Puebla de Guzmán, CIMBAL (Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo) (PORTO), CCDR Algarve (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve), ADC Moura (Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura), ADP Mértola (Associação de Defesa do Património de Mértola), Associação IN LOCO e ACP Cercanía Consultores S.L.
Data de início | Setembro 2023
Data de conclusão | Dezembro 2025
Programa/ Financiamento | Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027, cofinanciada com fundos FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional)
Orçamento geral da parceria | 1.008.877,85€
Financiamento FEDER geral (75%) | 756.658,39€
Orçamento Município de Mértola | 47.677,29 €
Financiamento FEDER Município de Mértola (75%) | 35.757,97€
Comparticipação privada Município de Mértola (25%)| 11.919,32€
Síntese do Projeto, Objetivos, Atividades e Resultados Esperados/Atingidos
O projeto visa estimular processos de inovação rural com enfoque territorial na zona transfronteiriça da Eurorregião AAA (Alentejo – Algarve – Andaluzia) que inclui os distritos Beja e Faro (Portugal) e Huelva (Espanha), capacitando os agentes públicos e privados para uma melhor e mais eficiente gestão dos fundos europeus.
Objetivos
OBJETIVO OPERACIONAL 1. Fortalecer os elementos da governação territorial transfronteiriça através da criação e reforço de clusters inovadores e redes de setores/agentes, especialmente nas áreas da cadeia de valor dos produtos agroalimentares e da diversificação económica no ambiente rural.
OBJETIVO OPERACIONAL 2. Desenvolver um plano de ação transfronteiriço para promover a atratividade dos territórios rurais da raia, para atrair pessoas (especialmente jovens e mulheres), empresas e novas atividades, que promovam o desenvolvimento sustentável e a diversificação económica das zonas rurais e de montanha.
OBJETIVO OPERACIONAL 3. Promover e reforçar o quadro de competências da administração pública e do setor privado das áreas rurais para a implementação de ações de inovação, investimento e empreendedorismo empresarial.
O projeto, prevê o seguinte quadro de ações:
A1: DEFINIÇÃO DO QUADRO DE AÇÃO TRANSFRONTEIRIÇO NA ÁREA DA RAIA
Parceiros Coordenadores: CIMBAL e AGAPA
Definição da área geográfica, identificação de novos parceiros, agentes e iniciativas para a rede de inovação. Elaboração do mapa de atores. Criação de uma base de dados digital. Criação de uma comissão de experts para avaliação, monitorização da rede.
A2: CRIAÇÃO DA REDE TRANSFRONTEIRIÇA DE COOPERAÇÃO NA ZONA DA RAIA: REDE DE APOIO À INOVAÇÃO RURAL
Parceiros Coordenadores: Associação IN LOCO e AGAPA
Sessões informativas, participativas e de dinâmica da rede. Implicação de atores locais. Implementação de ferramentas para o funcionamento de rede. Definição do modelo de governança da rede e Memorando de Entendimento.
A3: ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE ATUAÇÃO TRANSFRONTERIÇO PARA A INOVAÇÃO RURAL E AGRÁRIA NA ZONA DA RAIA
Parceiro Coordenador: Diputación Provincial de Huelva
Desenho e implementação da metodologia de elaboração do Plano de Ação. Revisão de planos e estratégias já publicados, detecção e priorização de necessidades, definição de projetos. Desenvolvimento de sessões participativas para a elaboração do plano de ação.
A4: FORMACIÓN Y CAPACITACIÓN PARA FORTALECER LA RED
Parceiro Coordenador: CCDR Algarve
Curso de Formação Técnica Sobre Fundos e Gestão de Projetos Financiados. Curso sobre Contratações Públicas Estratégicas. Outros cursos: economia circular, conservação do solo e da biodiversidade, facilitação, trabalho em grupo, etc.
A5: COORDENAÇÃO E GESTÃO DO PROJETO
Parceiro Coordenador: AGAPA
A6: COMUNICAÇÃO
Parceiro Coordenador: ADC Moura
Este projeto contribui para os seguintes ODS da Agenda 2030:
Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável
Promover a inovação rural para garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos. Implementar práticas agrícolas resilientes que aumentem a produtividade e a produção e que ajudem a manter os ecossistemas.
Promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos
Garantir o desenvolvimento económico inclusivo e sustentável no território. Alcançar níveis mais altos de produtividade económica por meio da diversificação, atualização tecnológica e inovação. Alcançar emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. Gerar atratividade e prosperidade.
Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis Construir cidades e sociedades sustentáveis em todo o mundo.
Aumentar a capacidade de planeamento e gestão integrados e sustentáveis. Reduzir o impacto ambiental adverso das atividades económicas. Capacitar os territórios com bens e serviços inovadores de respostas aos seus principais desafios, em particular o desafio demográfico.
Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis
Capacitar as empresas do território para práticas sustentáveis. Capacitar para a contratação pública ecológica. Reduzir o desperdício global de alimentos na produção e consumidor. Promover a economia circular. Reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização
Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos
Direcionar a inovação rural para a mitigação/adaptação às alterações climáticas e combate à desertificação. Integrar soluções e medidas de mudança climática nas políticas, estratégias e planeamento. Melhorar a educação/capacitação dos agentes locais sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres,
gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade
Prevenir ameaças à biodiversidade. Garantir a conservação, regeneração e uso sustentável dos ecossistemas. Promover a implementação da gestão sustentável dos recursos naturais (água, solo, biodiversidade). Regenerar os montados. Combater a desertificação e regenerar solos degradados.
Parcerias para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Revitalizar as parcerias para o desenvolvimento sustentável. Apoiar a criação de fortes parcerias ODS para atingir