Mês de abril, mês da prevenção dos maus tratos na infância
Serei o que me deres…
… que seja Amor
Abril é o mês em que, tradicionalmente, se sensibiliza e alerta a sociedade para uma problemática que ainda nos afeta “a violência contra as crianças”. Este ano, em condições diferentes, é nossa obrigação que a data não seja esquecida, devemos lembrar e despertar a consciência para a prevenção, promoção e proteção dos direitos das crianças.
O Laço Azul surge como símbolo das diversas campanhas.
A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para atrair a atenção das pessoas. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” pelo facto, foi trágica e falava dos maus-tratos que a sua filha e o seu namorado davam aos seus três netos e que culminou com a morte de um deles, Michael, de apenas 3 anos.
Bonnie Finney escolheu a cor azul para nunca mais se esquecer dos corpos batidos e cheios de nódoas negras, que depois passavam a azuladas, dos seus netos. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.
A campanha do Laço Azul expandiu-se por todo o mundo em memória daqueles que morreram como resultado de abuso infantil e como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir a negligência e os maus tratos às crianças.
A história de Bonnie Finney demonstra o efeito que a preocupação de um único cidadão pode ter no despertar da consciência de pessoas de todo o mundo, relativamente aos maus-tratos a crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.
Neste período de recolhimento, desafiamos a que, individualmente ou em família, construa um laço azul e o coloque na janela ou na porta de casa. É uma forma de lembrar não só esta história, mas também muitas outras que, seguramente conhecemos – de abusos contra as crianças.
Porque hoje são as crianças dos outros, amanhã podem ser as nossas...